Zé Tampinha

Febre alta e oração

O meu filho teve um fim de semana difícil. Uma virose muito chata o atormentou.

Sexta-feira tive que buscá-lo mais cedo no colégio: febre. Na tarde de sexta o corpinho dele chegou aos 39°.

39°... Corpinho quente e mole. Muito suor, apesar das reclamações dele de estar sentindo "muito frio".

Dipirona para controlar a febre. Vitamina C e muito suco de acerola. Água, muita água. Frutas, muitas frutas.

Às vezes a temperatura baixava... às vezes subia... sexta foi difícil e sábado foi complicado. Apesar de tudo, a situação estava sob controle. Em último caso, é claro, correria para o hospital com ele.

37,7°... 37,4°... 37,°8...

Carinho e muita atenção. Com isso foram se passando as horas. Antes de dormir no sábado, a febre retorna, um pouco mais fraca do que no dia anterior (agora com 38°), mas, ainda assim, febre.

Dipirona. Água. Suco. Frutas... tudo de novo. Muito cafuné e termômetro a todo momento. Antes de dormir, fiz uma oração. Pedi a Deus que, se possível, me deixasse com febre, mas que deixasse o corpinho dele com saúde. Já era o segundo dia dele com febre.

Na madrugada, a temperatura dele foi baixando (melhorando). Acordei muitas vezes para verificar com o termômetro; ufa, temperatura estabilizando cada vez mais. Ele estava dormindo mais tranquilo.

Numa dessas, ele me abraça e diz: "obrigado por cuidar de mim assim, papai...". Comecei a chorar quietinho para ele não perceber - um choro de alegria no coração, apesar da febrinha chata ainda não controlada.

Domingo de manhã, 37°. Água, suco e muita fruta. No almoço já estava em 36,2° e normalizou - não subiu mais. Graças a Deus, não precisei recorrer à emergência (hospital).

O corpo de um pré-adolescente de 13 anos se recupera muito rápido, além da alimentação correta e da adequada reposição de água ter ocorrido à risca, mas tenho certeza absoluta de que a oração ajudou - e muito - a reduzir a febre.

Não quero outro susto - vou redobrar o cuidado com a alimentação aqui em casa para sempre estarmos com a imunidade bem alta!

Xô, virose!

#Miscelânea